domingo, 11 de fevereiro de 2018

Pelo aniversário do Augusto, em 2016



 Naquele 07 de dezembro de 2005, saí de casa para o laboratório, realizar mais uma ultrassonografia, marcada para 7h30. Ricardo saiu no mesmo horário com Miguel para uma consulta de urgência ao pediatra. 
Com Miguel, um susto: pneumonia. Em um ano e cinco meses de idade era a primeira vez que o pequeno era acometido por algo sério assim. Do consultório, direto pra casa da vovó Nininha. 
O meu exame tinha sido ótimo. Depois dos  sobressaltos dos meses anteriores, poder passar por uma ultrassom na minha cidade era motivo de gratidão a Deus. Eu estava com 27 semanas de gestação e, agora, tudo corria bem com o bebê. 
Do laboratório, fui para o Miosótis. Havia planejado umas atividades em comemoração ao Natal para as turmas da Educação Infantil, segmento que eu coordenava. Foi um dia puxado, mas feliz. 
No final da tarde, fui pra casa da minha mãe, jantar e pegar Miguel. Quando Ricardo saiu do trabalho, nos encontramos em nossa casa pra terminar aquele dia. 
Na madrugada, acordei com dores. Prestei  bem atenção: eram "aquelas" dores. Acordei Ricardo e dei essa notícia. "Tem certeza? É do mesmo jeito de quando Miguel nasceu?". Confirmei, mas disse que estava ainda no começo. 
Augusto tinha de nascer no Rio de Janeiro. Por ter sido um bebê de risco, tive de fazer o pré-natal fora de Friburgo e encontrar um hospital com UTI neo-natal. 
Ricardo me pediu, então, mais uma horinha de sono, pra poder pegar a estrada bem disposto. Foi a conta. Uma hora depois, as dores estavam aumentando e, depois que eu o acordei, enquanto arrumávamos bolsa e telefonávamos para o obstetra, a bolsa rompeu. 
Mas deu tudo certo! Fomos até a maternidade pública nos certificar do meu estado. E partimos em seguida. 
Estávamos calmos e felizes. Miguel ficara dormindo, acompanhado pela titia Maísa. E, menos de 24 horas depois daquela ultra do dia 07/12, Augusto vinha ao mundo, numa quinta-feira chuvosa e fria, em pleno dia de Nossa Senhora da Conceição, nascido no Hospital do Amparo, que fica na Rua da Estrela. Só podia mesmo ser esse menino especial, carismático, inteligente e afetuoso que encanta a todos. E já se passaram onze anos dessa linda história que não me canso de contar. 

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